Bem, como já era de se esperar, o habito de comer bacalhau veio para o Brasil com os portugueses já na época do descobrimento, e com a vinda da corte, o alimento ficou ainda mais difundido. A verdade é que, durante muito tempo, o bacalhau foi um alimento barato e fazia parte do cardápio das camadas populares e era ainda mais comum em sextas-feiras, dias santos e festas familiares. Depois da 2ª Guerra Mundial, houve uma escassez de alimentos, especialmente na Europa. A conseqüência disso foi aumento no preço do bacalhau e restrição do consumo popular. O jeito então foi deixar pra consumir o peixe nas principais festas cristãs: Natal e Páscoa.
Mas não é só por isso que o bacalhau é tão famoso nestas datas, antigamente a Igreja Católica tinha um calendário, digamos, bem rigoroso em relação aos jejuns, era proibido comer carnes “quentes” e o bacalhau era considerado “frio”, o jejum correspondia a mais de um terço do ano sem comer carne, por isso a forte identificação religiosa. O calendário rigoroso foi sendo desfeito, mas a tradição do bacalhau continua forte, principalmente no Natal e na Páscoa, datas importantes na religião católica.
Curiosidade
fonte: wikipedia
Bacalhau é o nome comum para os peixes geralmente do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, COD ou bacalhau verdadeiro, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.
Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens (Saithe), o Molva molva (Ling) e Brosmius brosme (Zarbo). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá), uma espécie de peixe da ordem Perciformes.
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