Professor José Geraldo Arantes |
Apesar de não haver previsão para ficar pronta, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte já está sendo vista como uma das principais alternativas energéticas para o país. “Atualmente está em construção também, a Usina do Rio Madeira, mas as dificuldades em levar essa energia para os grandes centros como São Paulo pode se tornar um grande problema, são mais de 1000 km de linhas de transmissão em área pantanosa, o que tem se tornado grande desafio para os especialistas, por isso a Usina de Belo Monte, por sua localização geográfica, tem se tornado a alternativa mais viável até então”. Disse Arantes.
Para reduzir os impactos ambientais foram construídas, além da barragem principal, outras duas barragens diminuindo consideravelmente a área inundada que antes era de 1.200km2, para 400 km2, entretanto, não ameniza os problemas gerados por ela e nem resolve o problema de estarem em terras indígenas, (Clique aqui para ver o Infográfico). “O que ninguém comenta é que toda a matéria orgânica que fica no fundo das represas, futuramente se transforma em gás metano, prejudicando consideravelmente a atmosfera, sem falar na piracema que é prejudicada e consecutivamente prejudica o povo daquela região”. Lembrou Arantes.
A Usina de Belo Monte contará com 18 unidades geradoras e capacidade para produzir 11.220 MW de energia, enquanto Itaipú conta com 20 unidades geradoras e capacidade de produção de 14.000 MW de energia. As duas perdem apenas para a Usina de Três Gargantas na China, que quando pronta terá capacidade para produzir 22.500 MW de energia.
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