As Regras do Capital Social. Renato Fonseca de Andrade

O capital social refere-se às normas que promovem confiança e reciprocidade, é o valor implícito das conexões internas e externas de uma rede social.Devemos desenvolver Capital Social de qualidade para criamos pontes com pessoas e grupos. e assim nos destacamos em vários aspectos.

No Livro Conexões empreendedores“ de Renato Fonseca, professor da Pós-Graduação Unifran, você encontrará além destas regras, dicas de como expandir seu capital social.Para o professor existem algumas regras do capital social e são elas: Doação, Disponibilidade e Rastreabilidade:

Doação. Ele conta que para começar a criar interações produtivas nas redes, a palavra chave é doação. Se você quer estabelecer um relacionamento com uma pessoa, doe algo que interesse a ela, que possa ser útil. Pode ser uma informação, uma sugestão, envie algo prometido, lembre da pessoa com sensibilidade e legitimidade e faça o gesto de doação. Os laços construídos com alguém a partir de doações legitimas e bem intencionadas são mais fortes e duram para sempre. Então deve-se pensar: é simples fazer isso? O que é preciso para agir assim?

Disponibilidade. Segundo ele, para manter a riqueza de suas conexões, estar disponível para outras pessoas é fundamental. Em outras palavras, é ser capaz de oferecer reciprocidade no momento em que os outros precisam. Nesse caso o que vale é a rapidez do retorno, mesmo que não tenha a solução e sim uma palavra de apoio. A disponibilidade produz a mensagem “é gente com quem eu posso contar”, o que é ótimo para o fortalecimento da confiança. E lembre-se sempre, toda atitude de conexão social deve ser legitima e vinda da alma. Nesses dias corridos e individualistas, agir assim é um desafio e tanto. Aí está toda a diferença.

Rastreabilidade. Para utilizar bem a sua rede, um conceito chave é a restreabilidade. Como é que você fará novas interações para cultivar seus relacionamentos, se perdeu os dados de contato de todo mundo? As informações sobre suas conexões profissionais e pessoais precisam estar organizadas. E, para isso, você tem que ser disciplinado. E também criar um método de arquivo e jamais dar-se o direito à preguiça. Use a tecnologia para organizar seu banco de dados. Presta atenção nas conversas, faça anotações para ter mais informações sobre cada pessoa e estabeleça uma rotina para manter os contatos ativos. Por exemplo, todo dia 30, você levanta no banco de dados os aniversariantes do mês seguinte. Põe na agenda e envia um e-mail simpático de “parabéns” junto com uma mensagem especial no dia certo para cada um deles. Pequenos detalhes fazem toda a diferença, quando são realizados com o coração. Simples assim.

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